Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
Mais filtros










Intervalo de ano de publicação
1.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 24(supl.1): 157-169, 2017.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-892578

RESUMO

Resumo O artigo examina a passagem de uma compreensão psicológica da pessoa para uma compreensão somática/cerebral. A discussão centra-se na dualidade que marca a cultura ocidental moderna, entre a visão iluminista e racionalista do mundo e a visão chamada de romântica. Busca demonstrar como o fisicalismo sustenta-se em uma reconfiguração da "tensão inarredável", referida por L.F. Duarte, entre essas duas visões. Parte de exemplos nos quais intervenções biotecnológicas se articulam a forte investimento afetivo e emocional de experiências corporais, propõe a noção de um "vitalismo" contemporâneo, no qual a categoria "vida" é entendida como algo que, embora ancorado na materialidade biológica, a ultrapassa, articulando-se a categorias fluidas como "felicidade" e "bem-estar" ou a sentimentos e emoções pouco passíveis de definição objetiva.


Abstract This exploration of the shift from a psychological understanding of the self to a somatic/cerebral one centers on the duality between the Enlightened, rationalist worldview and the so-called Romantic worldview, characteristic of modern Western culture. The discussion seeks to show how physicalism draws support from a reframing of what L.F. Duarte has called a "relentless tension" between these two worldviews. It finds basis in examples where biotechnological interventions are linked to heavy affective, emotional investment in bodily experiences and puts forward the notion of a contemporary "vitalism," where the category "life" is understood as something that, while anchored in biological materialism, moves beyond it, meshing with fluid categories like happiness and well-being or with feelings and emotions that resist objective definition.


Assuntos
Humanos , Psicanálise/história , Cultura
2.
Rev. mal-estar subj ; 12(1/2): 73-99, jun. 2012.
Artigo em Português | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-67437

RESUMO

A expressão "sujeito cerebral" diz respeito a uma forma de relação consigo mesmo que expressa os modos contemporâneos de subjetivação, os quais têm tomado o cérebro como referência para o sentimento de identidade, definindo o que se é e o que/como se deve ser. O objetivo deste estudo é colocar em análise o modo como a figura do sujeito cerebral é veiculada na mídia, tomando como analisadores reportagens apresentadas em dois telejornais brasileiros. Entende-se que as reportagens possibilitam a compreensão do modo como a linguagem científico-acadêmica é agregada ao cotidiano, propiciando uma pulverização e naturalização da figura do sujeito cerebral. A partir da perspectiva da ontologia do presente, delineada por Michel Foucault, propõe-se deslocar aquilo que as reportagens veiculam da posição de evidência para a posição de problematização. Ao analisar reportagens que veiculam o que acontece no cérebro como explicação para comportamentos e transtornos mentais, discute-se a ambiguidade do significado da palavra "explicação", assim como a diferença entre o cérebro ser entendido como causa de determinado fenômeno ou condição de possibilidade para que ele aconteça. A partir de três reportagens que veiculam informações sobre diferenças ou similaridades entre os cérebros, respectivamente, de homossexuais e heterossexuais, pedófilos e não pedófilos, psicopatas e não psicopatas, discute-se as diferenças entre a delimitação de fatos e a atribuição de valores a tais fatos, assim como possíveis efeitos da confusão entre os dois processos. Apresenta-se, ainda, uma série de reportagens nas quais o cérebro aparece como matriz explicativa para fenômenos bastante diversos, apontando-se o movimento de generalização e pulverização da figura do sujeito cerebral. Afirma-se um posicionamento político que não desconsidera o avanço das neurociências e a importância do cérebro como um dos modelos explicativos para determinados fenômenos, mas que contesta a fetichização e autonomização do mesmo, chamando atenção para os riscos de tais processos.(AU)


The term "cerebral subject" refers to a way of expressing one's relationship with oneself. It express a contemporary modes of subjectivation, which has the brain as reference to the sense of identity, and to define who people are and what / how they should be. The goal of this study is to analyze how the figure of the cerebral subject is conveyed in the media, taking as analyzers stories presented in two Brazilian TV news programs. It is understood that the reports conveyed in the TV programs show how scientific-academic language is aggregated to daily life, providing a spraying and naturalization of the figure of the cerebral subject. From the perspective of the ontology of the present, outlined by Michel Foucault, it is proposed to interchange, from an evidence position to a questioning one, what the reports convey. In examining reports that show what happens in the brain as an "explanation" for behavior and mental disorders, it is discussed the ambiguous meaning of the "explanation" term, as well as the difference between the brain understood as a cause of a particular phenomenon or a condition of possibility for it to happen. Based on three stories that show differences or similarities of heterosexuals' and homosexuals' brains; pedophiles' and not pedophiles'; and psychopaths' and non-psychopaths', it is discussed the demarcations between facts and the assignment of values to these facts, as well as possible confusion effects of the two processes. It is also presented a set of stories where the brain appears as an explanatory matrix for quite different phenomena, indicating the movement of widespread spraying of the figure of cerebral subject. A political position that does not ignore the advances of neuroscience and the importance of the brain as one model to explain certain phenomena, but that challenges the fetishization and autonomization of such model, is embraced, pointing out the risks of such processes.(AU)


La expresión "sujeto cerebral" se refiere a una forma de relación consigo que expresa los modos contemporáneos de subjetivación, los cuales tienen tomado el cerebro como referencia para el sentimiento de identidad, definiendo lo que somos y lo que/como debemos ser. Nuestro objetivo es analizar el modo como la figura del sujeto cerebral es vehiculada en los medios de comunicación. Este análisis se hará a partir de reportajes presentados en dos telediarios brasileños. Entendemos que los reportajes posibilitan la comprensión del modo como el lenguaje científico-académico es agregado en el cotidiano, propiciando una 'difusión' y naturalización de la figura del sujeto cerebral. Desde la perspectiva de la ontología del presente, propuesta por Michel Foucault, proponemos cambiar lo que los reportajes vehiculan de la posición de evidencia para la posición de problematización. Al analizar reportajes que vehiculan lo que ocurre en el cerebro como explicación para comportamientos y trastornos mentales, discutimos la ambigüedad del significado de la palabra "explicación", así como la diferencia entre el cerebro ser entendido como causa de determinado fenómeno o condición de posibilidad para que el ocurra. Desde tres reportajes que vehiculan informaciones sobre diferencias o similitudes entre los cerebros, respectivamente, de homosexuales y heterosexuales, pedófilos y no pedófilos, psicópatas y no psicópatas, discutimos las diferencias entre la delimitación de hechos y la atribución de valores a tales hechos, así como posibles efectos de la confusión entre los dos procesos. Presentamos todavía, una serie de reportajes en los que el cerebro surge como matriz explicativa para fenómenos muy diversos, apuntando el movimiento de generalización y difusión de la figura del sujeto cerebral. Afirmamos un posicionamiento político que no desconsidera el avance de las neurociencias y la importancia del cerebro como uno de los modelos explicativos para determinados fenómenos, pero contesta la fetichización y autonomización del mismo, llamando la atención para los riesgos de tales procesos.(AU)


L'expression "sujet cérébral" veut dire d'une forme de relation avec lui-même qui extériorise les mouens contemporains de subjectivation, lesquels ont pris le cerveau comme référence au sentiment d'identité, pour définir ce que nous sommes et ce que/comme nous devons être. Notre objectif est de faire une analyse des moyens comme la figure du sujet cérébral est véhiculé dans les médias, à partir des reportages présentées en deux programmes de la télévision brésilienne. Nous comprenons que les reportages donnent la possibilité de compréhension du moyen comme le langage scientifique-académique est prise dans le quotidien et comme ceci permet une pulvérisation et naturalisation de la figure du sujet cérébral. À partir de la perspective de l'ontologie du présent, proposée par Michel Foucault, nous voulons modifier ce que les reportages véhiculent sur la proposition d'évidence pour une position de problèmatisation. À analyser les reportages qui véhiculent ce qui se passe avec le cerveau comme explication pour des conduites et tourments mentaux, nos avons discuté l'ambiguïté de la signification de la parole explication et de la différence entre le cerveau compris comme cause d'un certain phénomène ou comme condition de possibilité pour que ce phénomène se passe. À partir des trois reportages qui véhiculent des informations sur les différences ou similitudes entre les cerveaux, respectivement, des homosexuels et des hétérosexuels, des pédophiles et des non pédophiles, des psychopathes et des non psychopathes, nous avons discuté les différences entre la délimitation des faits et l'attribution des valeurs à ces faits, ainsi comme des possibles effets de confusion entre les deux processus. Nous avons aussi présenté une série de reportages où le cerveau apparaît comme matrice explicative pour des phénomènes les plus diverses, à signaler les mouvements de généralisation et pulvérisation de la figure du sujet cérébral. Nous avons affirmé une position politique qui ne déconsidère pas la marche des neurosciences et l'importance du cerveau comme un des modèles explicatifs de certains phénomènes, mais qui fait une discussion sur les fétichisassions et lesautonomisations du même, de manière à attirer l'attention pour les risques de ces processus.(AU)


Assuntos
Humanos , Neurociências , Psicologia Social , Meios de Comunicação , Cérebro , Saúde Mental , Neuropsicologia
3.
Rev. mal-estar subj ; 12(1/2): 73-99, jun. 2012.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-747905

RESUMO

A expressão "sujeito cerebral" diz respeito a uma forma de relação consigo mesmo que expressa os modos contemporâneos de subjetivação, os quais têm tomado o cérebro como referência para o sentimento de identidade, definindo o que se é e o que/como se deve ser. O objetivo deste estudo é colocar em análise o modo como a figura do sujeito cerebral é veiculada na mídia, tomando como analisadores reportagens apresentadas em dois telejornais brasileiros. Entende-se que as reportagens possibilitam a compreensão do modo como a linguagem científico-acadêmica é agregada ao cotidiano, propiciando uma pulverização e naturalização da figura do sujeito cerebral. A partir da perspectiva da ontologia do presente, delineada por Michel Foucault, propõe-se deslocar aquilo que as reportagens veiculam da posição de evidência para a posição de problematização. Ao analisar reportagens que veiculam o que acontece no cérebro como explicação para comportamentos e transtornos mentais, discute-se a ambiguidade do significado da palavra "explicação", assim como a diferença entre o cérebro ser entendido como causa de determinado fenômeno ou condição de possibilidade para que ele aconteça...


The term "cerebral subject" refers to a way of expressing one's relationship with oneself. It express a contemporary modes of subjectivation, which has the brain as reference to the sense of identity, and to define who people are and what / how they should be. The goal of this study is to analyze how the figure of the cerebral subject is conveyed in the media, taking as analyzers stories presented in two Brazilian TV news programs. It is understood that the reports conveyed in the TV programs show how scientific-academic language is aggregated to daily life, providing a spraying and naturalization of the figure of the cerebral subject. From the perspective of the ontology of the present, outlined by Michel Foucault, it is proposed to interchange, from an evidence position to a questioning one, what the reports convey. In examining reports that show what happens in the brain as an "explanation" for behavior and mental disorders, it is discussed the ambiguous meaning of the "explanation" term, as well as the difference between the brain understood as a cause of a particular phenomenon or a condition of possibility for it to happen...


La expresión "sujeto cerebral" se refiere a una forma de relación consigo que expresa los modos contemporáneos de subjetivación, los cuales tienen tomado el cerebro como referencia para el sentimiento de identidad, definiendo lo que somos y lo que/como debemos ser. Nuestro objetivo es analizar el modo como la figura del sujeto cerebral es vehiculada en los medios de comunicación. Este análisis se hará a partir de reportajes presentados en dos telediarios brasileños. Entendemos que los reportajes posibilitan la comprensión del modo como el lenguaje científico-académico es agregado en el cotidiano, propiciando una 'difusión' y naturalización de la figura del sujeto cerebral. Desde la perspectiva de la ontología del presente, propuesta por Michel Foucault, proponemos cambiar lo que los reportajes vehiculan de la posición de evidencia para la posición de problematización. Al analizar reportajes que vehiculan lo que ocurre en el cerebro como explicación para comportamientos y trastornos mentales, discutimos la ambigüedad del significado de la palabra "explicación", así como la diferencia entre el cerebro ser entendido como causa de determinado fenómeno o condición de posibilidad para que el ocurra...


L'expression "sujet cérébral" veut dire d'une forme de relation avec lui-même qui extériorise les mouens contemporains de subjectivation, lesquels ont pris le cerveau comme référence au sentiment d'identité, pour définir ce que nous sommes et ce que/comme nous devons être. Notre objectif est de faire une analyse des moyens comme la figure du sujet cérébral est véhiculé dans les médias, à partir des reportages présentées en deux programmes de la télévision brésilienne. Nous comprenons que les reportages donnent la possibilité de compréhension du moyen comme le langage scientifique-académique est prise dans le quotidien et comme ceci permet une pulvérisation et naturalisation de la figure du sujet cérébral. À partir de la perspective de l'ontologie du présent, proposée par Michel Foucault, nous voulons modifier ce que les reportages véhiculent sur la proposition d'évidence pour une position de problèmatisation. À analyser les reportages qui véhiculent ce qui se passe avec le cerveau comme explication pour des conduites et tourments mentaux, nos avons discuté l'ambiguïté de la signification de la parole explication et de la différence entre le cerveau compris comme cause d'un certain phénomène ou comme condition de possibilité pour que ce phénomène se passe...


Assuntos
Humanos , Cérebro , Meios de Comunicação , Neurociências , Neuropsicologia , Psicologia Social , Saúde Mental
4.
Rev. Polis Psique ; 1(1): 226-253, 2011. ilus
Artigo em Português, Espanhol, Inglês | Index Psicologia - Periódicos | ID: psi-53119

RESUMO

Desde meados do século XX, numerosos discursos e práticas, dentro e fora das disciplinas científicas e filosóficas, têm apresentado o desenvolvimento da noção de ser humano como um ‘sujeito cerebral’. O cérebro é concebido como a única parte do corpo que devemos possuir, e que deve ser nossa, para que sejamos nós mesmos. Já que a personalidade é a qualidade ou condição para ser considerado um indivíduo, a ‘cerebralidade’ é, dessa forma, a qualidade ou condição de ser um cérebro. Esta propriedade define o sujeito cerebral. A antropologia da ‘cerebralidade’ pode parecer uma conseqüência natural do progresso das neurociências – mas procede de desenvolvimentos das filosofias da matéria e da identidade pessoal do século XVII. As neurociências confirmam e reforçam esta perspectiva. O autor delineia a narrativa histórica relacionada ao desenvolvimento do sujeito cerebral assim como alguns temas contemporâneos que surgem a partir das neurociências.(AU)


Desde los medios del siglo XX, numerosos discursos y prácticas, adentro y afuera de las disciplinas científicas y filosóficas, han demostrado lo desarrollo de la noción de ser humano como un 'sujeto cerebral'. El cerebro es concebido como la única parte del cuerpo que debemos poseer y que debe ser nuestra para que seamos nosotros mismos. Como la personalidad es la cualidad o condición para ser considerado un indivíduo, la 'cerebralidad' es así la cualidad o condición de ser un cerebro. Esta propiedad define el sujeto cerebral. La antropología de la 'cerebralidad' puede parecer una consecuencia natural del progreso de las neurociencias – pero procede de los desarrollos de las filosofias de la materia y de la identidad personal del siglo XVII. Las neurociencias conferman y fortalecen esta perspectiva. El autor delinea la narrativa histórica relativa a lo desarrollo de lo sujeto cerebral así como unos temas de las neurociencias.(AU)


Since the middle of the 20th century, numerous discourses and practices, both within and outside scientific and philosophical disciplines, have manifested the development of the notion of the human being as a cerebral subject. The brain appears to be the only organ of the body that we need, and that has to be exclusively ours, in order for each individual to be himself or herself. Since personhood is the quality or condition of being an individual person, brainhood is thus the quality or condition of being a brain. This property defines the cerebral subject. The anthropology of brainhood may seem a natural consequence of progress in the neurosciences. However, it is rooted in 17th-century developments in the philosophies of matter and personal identity. The neurosciences confirm and reinforce this perspective. The author outlines the historical narrative concerning the development of the cerebral subject as well as some contemporary issues arising from the neurosciences.(AU)

5.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 17(2): 289-305, abr.-jun. 2010.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-552896

RESUMO

Analisam-se algumas condições que permitiram ao cérebro estabelecer-se como hipótese etiológica, no caso da síndrome da fadiga crônica (SFC), junto com outras hipóteses relacionadas a causas orgânicas, como os vírus e a imunidade. Aborda-se, a partir do uso de neuroimageamento para pesquisa e fins diagnósticos, o processo de cerebralização da identidade, segundo o qual o cérebro se constitui como lugar preferencial para a busca de causa das doenças - incluída a SFC - no contexto de uma cultura somática, acirrada no final do século XX.


Assuntos
Cérebro , Síndrome de Fadiga Crônica , Neurociências , Medicina Psicossomática
6.
Interface comun. saúde educ ; 13(31): 247-260, out.-dez. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-537705

RESUMO

Este artigo pretende analisar o fenômeno denominado de neuroascese, ou autoajuda cerebral no contexto do crescente impacto das neurociências e do surgimento da neurocultura e do sujeito cerebral. Para tanto, é importante compreender o âmbito sóciocultural mais amplo no qual a neuroascese se insere e que corresponde ao que vem se chamando de 'cultura somática' ou, mais especificamente, de biossociabilidade. O objetivo do artigo é explorar como uma forma de subjetividade reducionista, o sujeito cerebral, dá lugar à aparição de práticas de si cerebrais, isto é, práticas de como agir sobre o cérebro para maximizar a sua performance, que levam a formação de novas formas de sociabilidade.


The aim of this paper was to analyze the phenomenon called neuroascesis or cerebral self-help, within the context of increasing impact of the neurosciences and the emergence of neuroculture and the cerebral subject. In order to accomplish this, it is important to understand the sociocultural context of neuroascesis, which corresponds to what is being called somatic culture or biosociality. The purpose of the article was to explore how a reductionistic form of subjectivity, the cerebral subject, enables the appearance of cerebral practices of the self, i.e. practices of how to act on the brain in order to maximize its performance. Such practices lead to the formation of new types of sociality.


Este artículo pretende analizar el fenómeno denominado neuro-ascesis o auto-ayuda cerebral en el contexto del creciente impacto de las neurociencias y del aparecimiento de la neuro-cultura y del sujeto creberal. Para tanto, es importante comprender el ámbito socio-cultural más amplio en el que la neuro-ascesis se inserta y que corresponde a lo que se viene llamando "cultura somática" o, más específicamente, bio-sociabilidad. El objeto del artículo es el de explorar como una forma de subjetividad reduccionista, el sujeto cerebral, da lugar a la aparición de prácticas de sí cerebrales; esto es, prácticas de como actuar sobre el cerebro para maximizar su actuación, que llevan a la formación de nuevas formas de sociabilidad.


Assuntos
Humanos , Neurociências/tendências
7.
Hist. ciênc. saúde-Manguinhos ; 16(3): 621-640, jul.-set. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-527307

RESUMO

O espetacular progresso das neurociências e o intenso processo de popularização, via mídia, de imagens e informações que associam a atividade cerebral a praticamente todos os aspectos da vida produzem, no imaginário social, crescente percepção do cérebro como detentor das propriedades e autor das ações que definem o que é ser alguém. Nesse contexto sociocultural, aumenta o interesse pela neuroascese, isto é, discursos e práticas a respeito de como agir sobre o cérebro para maximizar sua performance. Com o objetivo de traçar alguns elementos da história da ascese cerebral, resgatam-se momentos históricos do século XIX em que práticas neuroascéticas eram comuns. O artigo problematiza a continuidade dessas práticas na atualidade, levando em conta os diferentes contextos socioculturais e históricos nos quais se originam.


The spectacular progress of the neurosciences, as well as the intense process of popularization by the media of images and information that associate cerebral activity with practically every aspect of life, have produced a growing perception of the brain as the site and agent of all the properties and actions that define us as human beings. Today's socio-cultural context has seen increased interest in 'neuroascese', that is, discourses and practices aimed at maximizing brain performance. Tracing elements of the history of 'brain ascese' back to historical moments of the nineteenth century in which neuroascetic practices were commonplace, the article examines their continued use today, taking into account the social, cultural, and historical contexts in which they originated.


Assuntos
História do Século XIX , História do Século XX , Neurociências/história
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA
...